29.9.01

testando...
Ai,ai,ai .. será o pé do Benedito ?
testando...
Alea jacta est ...
Eta ferro ! Afogada em templates !
Bah, tchê ! Tô ferrada !...
Eita ...
Testando comandos...
Ah, gostei do layout @rtim@nh@. Mudei porque desde a instalação do "comente" aqui, o artimanhas nunca mais voltou ao tamanho normal da letra que era em negrito, e ficou acanhadinho, e eu não conseguia colocar novamente em tamanho normal. Daí surgiu a idéia posta em prática, na hora.
Não sei mais o que fazer para encontrar os meus arquivos. E nessa loucura toda, mudei até o nome e layout do nome do blog. Será que alguém notou ? Se é que alguém mais me lê, além dos meus dois fiéis leitores.
Procura-se arquivos desaparecidos deste blog.
CORDEL DO FOGO ENCANTADO NO FREE JAZZ

dia 27 de outubro, aqui no rio, no MAM e dia 28 de outubro, em Sampa, no Jockey Club.

Como eu sei ? Por e-mail do Guti - empresário do Cordel.

E no mês de outubro, tem mais apresentações no interior de São Paulo:
dia 3 , em Campinas, na Cooperativa Brasil,
dia l8, em Ribeirão Preto, na AABB,
dia l9, em Santo André, na Concha Acústica.

28.9.01

Tóros palatino

Ontem, ganhei o elogio mais inusitado de toda a minha vida: "Ela tem o tóros palatino, lindo." Assim falou a dentista chefe da clínica, onde eu fui fazer um diagnóstico bucal. E, enquanto eu estava lá na cadeira, de boca aberta (literalmente), vieram outros dentistas para admirar o meu tóros palatino. Adorei o lance.

De todos os dentistas que eu consultei até ontem, só teve um que fez um comentário sobre o meu tóros, advertindo que eu teria de operar o dito cujo no caso de precisar usar uma dentadura postiça. Eu, hein!...
Para quem não sabe, (eu não sabia) o tóros palatino, é aquele osso proeminente do palato, ou céu da boca como é conhecida essa região. Em algumas bocas, o tóros é mais saliente como no meu caso.

27.9.01

Voilà ! Qu´est ce que ça veut dire ? Mon Dieu ! Pas de stress ! Pas de stres ! ...
Ah, essa não! Sumiram os arquivos. Algum artista aí saberá me dizer o que fazer ? Je suis desolée ... merde!
Nem queiram saber do tamanho da minha alegria ! Consegui instalar o famoso "comente" aqui. O artista que vier aqui não vai me deixar falando sòzinha. Vai dar a sua deixa.

26.9.01

Acabei de aprender e testar lições básicas de HTML. Este brinquedinho aqui torna-se cada vez mais fascinante.
Pintura de urucum custa a sair.
Estou gostando do novo layout ! Nem queiram saber o que eu andei cometendo aqui. Quasi deletei este blog. Eu não, mas qualquer pessoa que entrasse aqui poderia fazer isso.
Ainda bem que os meus dois leitores entendem menos do que eu.
Hoje eu continúo. Mais mudanças em curso...

24.9.01

vDANÇANDO AS MAIS SAGRADAS

Levei hoje para a aula de danças sagradas, a minha maraca e o cocar. Estamos tendo aula com a professora substituta, a Valéria, enquanto a
titular está viajando. Ela tinha pedido na aula passada que levassemos algum instrumento indígena.
Levei a maraca e mais o meu cocar. E não foi um privilégio meu, apareceram mais umas
quatro maracas que foram para o centro da roda, antes de iniciarmos as danças.

E a Valéria levou uma plantinha com as sementes de urucum, para pintarmos o rosto e algumas partes do
corpo, como bem entendessemos. Foi a festa !
O urucum dá um ótimo batom, com uma cor linda. E, além disso, pode ser usado também
como sombra, dando o maior realce para os olhos. E, òbviamente, eu peguei discretamente algumas sementinhas a mais, e vou
usar na maquiage, em dias especiais.

Com o som das nossas maracas, com as pinturas de urucum, dançamos como nunca. Hoje, foi a vez das danças dos guaranís.
É a tribo mais suave, ao contrário das outras tribos, que batem forte com o pé no chão, os guaranis deslisam os pés pelo chão.
Dançamos deles, uma dança chamada Tangara, com movimentos e gestos delicados, imitando um pássaro prestes a voar. Foi a que mais me tocou. Dançamos ainda, outra dos tupinambás, e, encerramos
com o Toré, dos kariri-Xocó.


23.9.01

É PELAS PRÓPRIAS VIRTUDES QUE SE É MAIS BEM CASTIGADO, assim falou o Frederico...
Mais Mario Quintana:

O remédio é cantares
cantigas loucas e sem fim ...
sem fim e sem sentido ...

22.9.01

DAS UTOPIAS

Se as coisas são inatingíveis ... ora!
Não é motivo para não querê-las ...
Que tristes os caminhos, se não fora
A mágica presença das estrelas !

Viva o Mario Quintana !

Amanhã é domingo, pede cachimbo ! E hoje é sábado, pede o que ? Pede o que ? ....

21.9.01

" A arte continúa sendo uma necessidade para os homens, caminho essencial de conhecimento e relização de vida " , assim falava a artista plástica FAYGA OSTROWER (1920/2001), aquela que pensava a arte como necessidade de afirmação do humano, a arte como evolução do ser humano.

Tive o privilégio de assistir algumas conferencias dela, e saia sempre emocionada e mais acrescida de humanidade. Fiquei triste com a notícia do seu falecimento na semana passada aqui no Rio.

20.9.01

Falando no meu blogamigo Marco do ZekeVip, ele estava sumidíssimo, mas promote voltar.
Testando comandos... (esta eu aprendi com o Zeke)
Tá sumindo post daqui. Antes dos dois últimos textos, tinha este que eu vou tentar lembrar. Voilà...
O SANTO CONCATENUM, (ou será São Concatenum?) na sua impecabilidade deve andar andar atendendo outras prioridades, e ainda não veio aqui me ajudar ...

Essa não. Alea jacta est. Aqui tem um link para o impecável Concatenum.com
Ah, aprontei outra. Vamos ver se vai dar agora. Aqui tem um link para o impecável Concatenum.com

19.9.01

A LOUCURA É RARA NOS INDIVIDUOS, MAS É A REGRA NOS GRUPOS, NOS PARTIDOS, NOS POVOS, NAS ÉPOCAS - assim falou Frederico, o Nietzsche. Pesquei esta lá em "Para além do bem e do mal", porque é a cara do momento que estamos vivendo no nosso planeta.

18.9.01

Edinho, vê se agora tá funcionando o link do 3Kbonecos. Certo?

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Blogando às quatro da tarde, em uma terça-feira. Fato inédito aqui neste blog. Fui forçada a matar duas aulas de hoje para estudar música. A aula da Mestra Angel, e ela nem deve notar porque está viajando, e mesmo porque a aula de hoje não seria com ela. E a do meu grupo de estudos no LISE.

Acontece que eu não tô dando conta de estudar (danças sagradas, música e flauta, cultura indígena, pesquisa do movimento) e trabalhar. O aumento da carga horária na FUNLAR baratinou tudo. Eu não contava com isso.

O César Maia foi o responsável, e para piorar mais, ainda diminuiu os salários. E pensar que eu votei nele. Os meus amigos, quasi todos votaram no Conde. Quasi mudei de idéia, quando um dia eu o ouvi cantando "Odete". Quem canta com aquele charme, bem que poderia ter tido o meu voto.
Estou faltando direto há duas semanas, as reuniões do meu grupo de estudos, porque tive provas de danças sagradas. A professora marcou s provas, antes de viajar para São Francisco. E assim eu vou levando, faltando algumas para estudar as outras. Tô estressada com isso. E chega, já postei demais
por hoje ...

17.9.01

Esse blog tá me deixando insana! Há mais de duas horas tentando postar aqui e não conseguia. Voilà ...
DANÇAS SAGRADAS E A MINHA MAIS SAGRADA

Hoje foi um dia marcante na aula de danças sagradas. Pela primeira vez, desde que iniciaram as aulas, em março, teve uma aula inteira de danças indígenas. Dançamos mais da metade da aula o TORÉ - uma dança ritual da tribo Kariri Xocó, de Porto Real do Colégio, vizinho de Aracaju, no
Estado de Sergipe. Detalhe: a professora titular viajou para um festival de danças sagradas, na California, e durante 3 aulas, teremos a professora substituta.

Para mim, foi prá lá de especial esta aula. Conheci em julho do ano passado no I Congresso de Performance e Politica das Américas, na UNIRIO, o Mestre Tidio e o seu filho Tkayná cacique da tribo Kariri-Xocó. E eu tive ainda o privilégio de participar da oficina deles que durou uma semana. Nela, aprendemos várias danças dessa tribo, e aprendemos também a trançar uma saia de palha de ouricuri que eles trouxeram lá da tribo, e com a qual todos os participantes da oficina dançaram o TORÉ no encerramento do Congresso.
Eu colei neles, durante o Congresso, e aprendí ainda a fazer um cocar da mesma palha de ouricuri que hoje enfeita o Abelardo (meu carro). Tá beleza, lá no painel, ali em cima do lado do espelho. E tenho uma maraca feita lá na tribo que eu vou levar para a próxima aula. Vou tocar e dançar com ela. Beleza pura.
Testando. Não sei se o problema do Aol, do Blogger ou do Araken (my computer). O fato é que eu não estou conseguindo postar. Vamos ver o que acontece ...

15.9.01

Ah, detalhe importante: no final da leitura, na platéia não tinha ninguém da classe teatral e nem de alunos de teatro da CAL e da UNIRIO que eu encontro sempre nesses eventos. Arrisco um palpite para essas ausências: faltou divulgação.Platéia quasi lotada, a maioria jovens com jeito de universitários. Se tinha alguém, saiu antes da leitura terminar.
PABLO PICASSO AUTOR TEATRAL

Saí do cinema, no térreo e fui para o segundo andar do CCBB, no Teatro II, para assistir a leitura dramatizada da peça teatral " As quatro meninas ", da autoria do Mestre Picasso, marcada para as l7hs. Começou às l7,20 hs e, eu cheguei as l7,25hs. Oportunidade única, a leitura só foi apresentada ontem (quinta) dentro do evento "Surrealismo" que engloba exposições de mestres como Picasso, Miró, Magritte, Duchamp, entre outros, e mais conferências, seminários, ciclos de cinema, vídeo e atividades educativas, até o final de outubro.

A peça - pasmem - tem seis atos e mais de duas horas de duração. No palco, quatro atrizes, Suzana Krueger, Angela Noal, Ludmila Breitman e Maura Baiocchi, leem sentadas o papel das quatro meninas, e o ator Sergio Mamberti que faz o papel de narrador. Uma mistura de surrealismo, lembrando um pouco teatro do absurdo, com cavalos alados que aparecem e desaparecem de cena, quatro
cães andaluzes, árvores de fogo, velas pretas, serpentes, e, uma enorme serpente que se enrosca na cama das quatro meninas, no sexto e último ato, encerra o clima de sensualidade que perpassa a peça inteira. Dialogos inexistem. Não entendi lhufas. Achei a leitura cansativa, a direção convencional demais (o programa não dá o nome do diretor), mas cita a tradução de Ivo Barroso, exclusiva para esta leitura. Saí um tanto decepcionada com o texto. Queria saber mais detalhes desse texto e de Picasso como autor teatral, fato até então desconhecido para mim. Ia comprar a revista "Veredas" que deve trazer algo a respeito, mas saí de lá correndo
para uma reunião com a Mestra Angel Vianna marcada para às l9hs., em Botafogo.

14.9.01

MV BILL, O RAPPER E ATIVISTA, PALESTRANDO NO CCBB

Meninos, eu vi ! Ontem, no CCBB dentro do evento "A Favela no Cinema", os dois badalados vídeoclips do MV BILL: SOLDADO DO MORRO e TRAFICANDO INFORMAÇÃO. Estou impactada até agora. Há uns três mêses atrás, o filme foi lançado lá na Cidade de Deus, onde mora o Alex Pereira Barbosa, o celebrado MV Bill. Antes disso, o primeiro filme causou uma grande polêmica. Disco e vídeoclipe foram proibidos e o MV Bill foi prêso, ameaçado de morte e o escambau. O JotaB deu uma matéria de capa no caderno B, durante a festa de lançamento que teve a presença de vários artistas recrutados pelo Caetano. Desde então, fiquei ligada no cara e afim de ver os dois vídeos clipes.

Após a exibição, juntamente com o documentario de Arthur Omar " A Ascenção de Mário, o Pintor" e "Funk-Rio" de Sérgio Goldenberg (este último, eu tava afim de ver há um tempão e não me decepcionou, mas o tal do Arthur Omar não me convence em nada do que ele faz), teve um debate "Estéticas da Violência" com a Ivana Bentes e o MV Bill que começou às l6,35 e eu ainda tinha que assistir outra parada imperdível lá mesmo no CCBB marcada para as l7hs.

A Ivana Bentes fez uma rápida introdução, com a classe de quem reduz ao be-a-ba da informação o pensamento intelectual mais sofisticado , falando da abordagem do tema favela no cinema brasileiro, desde os anos 50, com exceção de "Favela dos meus amores", em 1930, até chegar aos dias atuais com as diferentes estéticas e visões sócio-politicas e que tais, passando a bola para o MV Bill, que estava até então sentado na platéia com amigos. Sobe ao palco, um elegante garotão, cabeça raspada, figura carismática, vestindo com simplicidade e elegancia uma calça preta muito bem talhada, e uma camisa de malha com listas largas, horizontais pretas em fundo branco, de mangas curtas, realçando o porte atlético.

Ele começou falando das represálias aos dois videoclips. O primeiro disco foi proibido junto com o vídeoclip, e ele era proibido de vender até dentro dos bailes funks. "Eu vendia as minhas fitas nos bailes funks como se fosse droga. - Tem uma fita aí ? - Tenho, vamos lá fora !". Dessa vivência, veio a inspiração para o clipe "Traficando informação". Pincei rápidas falas, antes de correr para o Teatro II, do CCBB:

"O rapper está muito mais para ativista do que para artista".
"Sou sózinho, não tenho vínculo com politico, nem partido".
"As pessoas não precisam de exército, de policia... elas precisam é de um exército de médicos, de professores...
"Se a gente não puder falar o que pensa é melhor não viver".

13.9.01

Estupefactei geral e total ! Decididamente o mundo entrou em colapso ! E para completar o meu estado o Sergio Faria do catarroverde não posta nada há três dias. Está sumido desde o seu último post às 10,43 do dia fatídico!

11.9.01

NÃO CONFUNDA ESTUDAR FLAUTA COM LEVAR A VIDA NA FLAUTA.

Eu tô ralando aqui pra aprender. No início foi muito divertido. Eu copiava as notas tipo sol/la/si/re/re/si/do e saia tocando "Asa branca" , enquanto o Araken (my computer) aprontava todas suas gracinhas, eu levava na flauta, literalmente.
Exibida, declarei aqui que já sabia tocar "Asa branca" e "Cio da Terra". De ouvido. Agora , lendo a pauta, tocando por música, não saí ainda da segunda parte de "Asa Branca", e, esta é uma das muitas dificuldades que eu estou tendo com a parte teórica.
vH A I K A I M E D I E V A L

casca oca
a cigarra
cantou-se toda

(de Matsuo Bashô -l644/1694- poeta, samurai, monge budista e criador da poesia haikai).

HAIKAI CONTEMPORÂNEO

Tivemos uma troca de palavras
Mesquinhas
Agora eu estou com as dele
E ele está com as minhas

(de Millôr Fernandes que popularizou o haikai no Brasil, e num toque de Mestre deu uma roupagem humorística à poesia medieval japonêsa).

10.9.01

Dica de site legal: bonecos inimagináveis - de Papai Noel a Fidel tudo muito fiel ao original.
Valei-me SANTO CONCATENUM! Seguí as suas instruções como sempre faço, mas desta vez não tá funcionando.
É a minha cara pagar um mico desse tamanho com a postagem em dose dupla aí em baixo.Não estou conseguindo apagar.Voilà. Vou deixar para outro dia com mais tempo.

9.9.01

Tomei o meu suco o para fazer um chá de camomila. Adoro tomar chá. Ato contínuo (ato contínuo? Bien, voilà. Ça va sens dire!) vim para o computer, conectar e visitar os vizinhos blogueiros, icqar, e etc... E, de primeira, encontro no ICQ o Caio Augusto que as tres e meia da madruga quando eu fui dormir, ainda ficou lá iceqando. Desde ontem, estamos papeando muito , e eu aprendendí um bocado com ele. Estou nessa atividade toda na Net, e comecei a sentir um cheiro de queimado, e nem esquentei porque achei que era no vizinho. O cheiro foi aumentando, e daí eu levantei daqui para verificar. Nesse instante, eu lembrei da água para o chá. Queimou legal, mais um pouco teria derretido a vasilha. Em outra vez, foi o arroz que queimou todinho, e também
até me tocar, achava que era no vizinho.
Em tempo: o Caio Augusto, tem quasi 14 anos, é meu sobrinho e afiliado - filho do meu irmão Ruy. Mora no interior de Minas. Passei alguns anos sem ter contato com ele, até o ano passado quando estive lá numa visita rápida. E a partir de ontem, via Internet, está rolando uma aproximação da tia-madrinha e sobrinho. Maior responsa.
A F E T O S E P E R C E P T O S

Hoje que eu podia dormir até mais tarde, acordei com o maior barulhão. Era esse povo daqui do prédio que não perde uma piscina ao sol de domingo. Com certeza, devem ser novos moradores. Os antigos, com raras exceções, não ligam a mínima, vão direto para a praia.
Tomei o meu suco de laranja com mamão e cenoura, botei uma água no fogo para fazer um chá de camomila. Adoro tomar chá. Ato contínuo (ato contínuo? Bien, voilà. Ça va sens dire!) vim para o computer, conectar e visitar os vizinhos blogueiros, icqar, e etc... E, de primeira, encontro no ICQ o Caio Augusto que as tres e meia da madruga quando eu fui dormir, ainda ficou lá iceqando. Desde ontem, estamos papeando muito , e eu aprendendí um bocado com ele. Estou nessa atividade toda na Net, e comecei a sentir um cheiro de queimado, e nem esquentei porque achei que era no vizinho. O cheiro foi aumentando, e daí eu levantei daqui para verificar. Nesse instante, eu lembrei da água para o chá. Queimou legal, mais um pouco teria derretido a vasilha. Em outra vez, foi o arroz que queimou todinho, e também
até me tocar, achava que era no vizinho.
Em tempo: o Caio Augusto, tem quasi 14 anos, é meu sobrinho e afiliado - filho do meu irmão Ruy. Mora no interior de Minas. Passei alguns anos sem ter contato com ele, até o ano passado quando estive lá numa visita rápida. E a partir de ontem, via Internet, está rolando uma aproximação da tia-madrinha e sobrinho. Maior responsa.

8.9.01

HINO NACIONAL - UMA EXPERIÊNCIA DE CORPO SEM ÓRGÃOS

Na segunda semana de aulas, um dia muito especial. Pela primeira vez, apresentações individuais dos l5 participantes do primeiro módulo do curso que misturava as linguagens de teatro,mimica e dança, com o grupo À FLEUR DE PEAU, em Paris, no ano de 1994. Alguns participantes vinham de outros paises da Europa, e da América Latina, dois brasileiros: eu, e um ator paulista.
O trabalho consistia na interpretação de qualquer música, com a letra completa, unindo o canto ao gesto, e ilustrado também com movimentos de dança. Estavamos sentados no chão, e lliteralmente encostados na parede, e foi dada a largada pela ordem da fila, começando pelo primeiro á direita. Esta marcação ficou muito vívida na minha memória, eu era a quinta. O terceiro

















ou quarto já estava se apresentando, e eu não conseguia lembrar nenhuma música completa do Caetano,Milton, Itamar, Chico, Noel, Gil, Gal, entre os meus preferidos. Estou nesse sufôco todo, quando lembrei do hino nacional que eu sabia cantar inteiro desde o grupo escolar lá em Santiago do Boqueirão, no interior do Rio Grande do Sul. Não só cantávamos nas chamadas ocasiões cívicas, mas diariamente, antes de entrar em aula, subíamos as escadarias do Grupo Escolar Apolinário Porto Alegre, cantando na maior empolgação. Eu adorava cantar o hino nacional. Depois, o brilho e a magia desapareceram no tempo. E, eu refutava a idéia de cantar o hino pátrio, ali naquele contexto.

Já estava quasi na minha hora, e eu ali naquele branco total, e o "ouviram do Ipiranga" retumbando na minha memória. Chega a minha vez. Levanto-me apavorada, auto-crítica a mil, insegura, sentindo-me ridicula, vou para o palco improvisado e explico no meu melhor francês o que significava o meu número: o hino nacional brasileiro. Preparei-me, respirei fundo, "pés paralelos, e no eixo", como diria a Mestra Angel Vianna, e ato contínuo levo a mão ao peito - aquele gesto óbvio para cantar o hino. Nesse momento, baixou uma emoção quasi incontrolável. O meu coração batia forte e descompassado, lágrimas indiscretas começaram cair de mansinho, detonando aquela estranha emoção. Ali, naquele exato momento bateu uma forte saudade do meu País, da minha familia, dos meus amigos, dos meus amores, parecendo que todas as minhas saudades estavam manifestadas naquele instante, e naquela ocasião inusitada. Tinha a sensação que eu ia desabar no maior pranto. Era daquele tipo de emoção que derruba qualquer ator, e pode destruir uma cena se não for controlada a tempo.

Sentindo o perigo, fui tentando me controlar. Isso durou alguns segundos, o tempo suficiente para eu respirar fundo, e começar a cantar. Iniciada a performance, já no "brado retumbante" soltei a voz, a expressão corporal fluiu, e a letra dos primeiros versos já trouxeram a inspiração para interpretar uma guerreira. E, em " o sol da liberdade em raios fulgidos " eu estava tomada por um ufanismo jamais vivido e sentido, e a emoção agora me jogava para cima. Até a segunda parte, eu lembrei tudo. A partir daí o que eu não lembrava, era trocado por outro verso, Enfim, uma misturada geral, mas com uma verdade cênica inquestionável, cheguei ao final.

Saí de cena, com a sensação que tinha me saido bem, a julgar pelos olhares dos professores e dos colegas. O Mauricio, o ator paulista, disse que quando eu anunciei o que iria cantar ele queria me bater, mas depois ele foi embarcando na minha performance, e gostou. No dia seguinte, a surprêsa maior. O trabalho iria continuar com a mesma música, sendo que desta vez procurando sincronizar a fala, o texto da música com o gesto e o movimento. Tentei mudar a musica, mas a minha sugestão não foi aceita, pois a questão estava fechada. Durante duas semanas, eu cantei o hino nacional das formas as mais inimagináveis : deitada, sentada, andando, dançando,
levantando, lenta e depois rápidamente, e até numa performance de cozinheira, com os movimentos e gestos de uma cozinheira.
Este relato, é parte integrante da monografia intitulada UMA EXPERIÊNCIA DE CORPO SEM ÓRGÃOS, da autoria desta escriba, para a conclusão do curso de Recuperação Motora - terapía através da dança, da Faculdade e Escola Angel Vianna, no Rio de Janeiro.

7.9.01

O Ernesto perguntou o significado de idiossincrasia, uma palavra difícil de explicar. Tentei explicar que tinha a ver com o temperamento, mas sentí que ele ficou na mesma. Hoje, fui consultar o dicionário para aprender melhor, e postar aqui a resposta devida ao meu sobrinho. Ele tem apenas doze anos, mas tá naquela de se sentir um maduro rapaz. Torce o nariz para blogs e blogueiros, e diz que este blog é uma merda. Ah, mas eu sei que ele vem aqui ler o que eu eu estou postando. Hehehe ! E para quem não sabe, idiossincrasia,s.f. disposição particular de temperamento e constituição, em virtude da qual cada individuo sente diversamente os efeitos da mesma causa.

6.9.01

Caramba ! Não saiu o link para a Fernanda. Vamos ver se agora sai. Aqui tem um link para o blog Alucinada.
OBA ! ALUCINADA ESTÁ DE VOLTA !

A minha querida vizinha blogueira Fernanda, criadora do blog Alucinada que tinha fechado para balanço, voltou a mil, e com um endereço novo. Regozijos (oops!) pela sua volta ! Seja benvinda !

5.9.01

Momento histórico do Artimanhas. Enfim aprendi a fazer link!
Não entendi o porquê. Não saiu o link para o Catarro. Fiz tudo direitinho e não deu. Voilà. Alea jacta est ! Aqui é um link para o Catarroverde.
Forte blogueira nas paradas. CORA RONAI é a mais nova vizinha blogueira. Acaba de criar o internETC. Eu fico aqui inibida até para elogiar o site dessa fera.

Esta foi a dica de hoje lá no campeão de audiência dos blogs, o Catarro Verde, do antenado Sergio Faria. A Cora também foi seduzida pelo Catarro. E isto é ótimo, porque agora como vizinha, ela vai mergulhar na leitura do blog, e fazer aquela matéria com ele, e também poderá até surgir um convite para escrever para o Caderno de Informatica de "O Globo". Viajei brabo nessa, e nem sei se ele tá afim disso. Desde o plagio do ACM que eu estou esperando uma matéria á altura da personalidade do criador do Catarro.

4.9.01

Este link aí com o texto foi o Ernesto que postou. Ele estava me ensinando como fazer um link. Parece que enfim eu aprendi. Veremos na prática.

Nunca passei tanto tempo sem postar aqui. O diario é virtual, mas a minha vida é real. E vai daí que eu não tava afim de postar aqui. Fechei para balanço. Balanço da minha vida pessoal e profissional, e também aqui deste blog. Ainda não encontrei o meu estilo blogueiro. Quando releio
o que escrevo acho tudo muito estranho. As vezes, até parece um daqueles "press-releases" que eu mandava para a imprensa com notícias do Circo Voador.
E por hoje é só...
Tenho muita coisa pra postar aqui, mas vou adiar mais uma vez. Merde, alors !